A influência da cultura japonesa no bairro Liberdade

Lugar onde possui uma grande atração aos turistas é conhecido pela comunidade de japoneses

Foto: Site Lopes

Você certamente já ouviu falar do bairro Liberdade, onde é registrado uma grande quantidade de turistas, todos os anos, por conta das feiras de artesanatos, restaurantes de boa qualidade e até mesmo pela arquitetura asiática. Porém, a grande questão é sobre o povo japonês que habita o bairro, influenciando-o por sua cultura.

Antes que isso ocorresse, o bairro era chamado “Bairro da Pólvora”, onde era uma região ocupada por pessoas negras, e o Largo da Liberdade tinha o nome de “Largo da Forca”, por ser o local onde os escravos que fugiam eram condenados à pena de morte. Somente em 1966 que a comunidade japonesa cresceu, e a Matriz Paroquial Pessoal Nipo-Brasileira foi uma homenagem aos descendentes de imigrantes japoneses. E então, após a Segunda Guerra Mundial houve um aumento de imigrantes japoneses o qual passaram a se abrigaram entre as ruas Galvão Bueno, e Estudantes; ruas as quais são as mais conhecidas do bairro.

A história sobre a vinda do povo se deu também por conta de interesses dos dois países: Brasil e Japão. Naquela época, o Brasil precisava de mão-de-obra para as fazendas de café, e o Japão precisava aliviar sua tensão social.

Apesar do maior número de japoneses no bairro, a região também incentivou a criação de um espaço para preservar a memória negra, que é a Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados.

Hoje, o bairro conta com uma população de mais de 70 mil habitantes japoneses, e uma grande cultura mostrando suas artes, e comidas que inclusive, muitos brasileiros gostam; como yakisoba, guiozá, tempurá entre outros pratos muito vendidos, principalmente aos finais de semana próximo ao metrô: Japão-Liberdade. O fato é que, se você nunca conheceu o bairro, precisa conhecer e contemplar a cultura japonesa juntamente com o conhecimento da história dos povos negros.

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Artigo de

Jeniffer Alves