IPN abre temporada de seminários que incentivam a busca de conhecimento sobre as origens africanas brasileiras em temáticas como histórica, cultural e religiosa
No próximo dia 21 de julho o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) sediado na cidade do Rio de Janeiro vai ministrar uma oficina sobre a influencia do povo negro na criação e fortalecimento das escolas de samba cariocas. O seminário busca explorar a associação da comunidade negra nas áreas periféricas do Rio de Janeiro construindo espaços de sociabilidade alicerçados em valores ancestrais e nos festejos de Momo irão afirmar sua presença na cidade. A oficina será ministrado pelo professor Mauro Cordeiro que é historiador Pesquisador Orientador do Observatório de Carnaval e Associado ao RISU – Núcleo de Estudos Ritual e Sociabilidades Urbanas, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Além deste tema, o IPN está disponibilizando outras sete oficinas que incentivam a busca de conhecimento sobre as origens africanas brasileiras em temáticas como histórica, cultural e religiosa. Aulas serão ministradas de forma online a partir do dia 4 de julho e as inscrições podem ser realizadas por meio do site do instituto.
Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos
Criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora. As ações continuadas de investigações arqueológicas e pesquisas, manutenção do acervo e atividades educativas realizadas pelo IPN, geram conhecimento que promovem a reflexão sobre a escravidão e suas seqüelas para os princípios de igualdade racial no Brasil.
Doutorando em Antropologia PPGSA/UFRJ. Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2019). Licenciado em Ciências Sociais pela UFRRJ (2017). Pesquisador do Observatório de Carnaval e do RISU – Núcleo de Estudos Ritual e Sociabilidades Urbanas, ambos da UFRJ. É professor de sociologia na educação básica. Um dos idealizadores do projeto Pensamento Social do Samba, onde leciona cursos livres e promove debates acerca deste universo. Suas pesquisas têm ênfase nas culturas populares, sobretudo nas manifestações afrodiaspóricas. Estuda as escolas de samba do carnaval carioca a partir da antropologia política
