A campeã do carnaval 2019, voltou ao Anhembi com enredo “Planeta Água” para fazer um alerta sobre a importância da preservação e valorização da água para a natureza e vida humana. Mas antes de fazer a sua estreia no carnaval de 2022, o braço de uma das esculturas do abre-alas quebrou e atrasou a entrada na avenida em sete minutos, porém os componentes correram para concertar a alegoria e o desfile da agremiação seguiu normalmente encerrando a sua apresentação em 64 minutos.
A vice-campeã do carnaval de São Paulo abriu o seu desfile com a lenda das águas de Oxalá e em seguida o primeiro carro da escola mostrou a ligação da água com as religiões de matriz africana com várias esculturas da orixá Oxum e 10 mil litros de água jorrando por toda alegoria. Em sua segunda e terceira alegoria, a Mancha mostrou a água em lendas indígenas e a lenda da sereia Iara relacionado a e o encontro com Iemanjá. E para fechar a passagem, a Mancha Verde mostrou a estátua de Poseidon tratando do ciclo de vida do elemento elemento água.
Os pontos positivos da escola ficam por conta de suas grandes alegorias, luxuosas fantasias e a apresentação da bateria que sem sua rainha Viviane Araújo, não pôde estar no Anhembi nesta noite por ser o mesmo dia do desfile do Acadêmicos do Salgueiro, no Rio de Janeiro executou três “paradões” que fez sobressair o canto dos componentes da escola.
Para o ano que vem, a Mancha Verde já anunciou, na última quinta-feira (21), o enredo que desenvolverá para o próximo ano. Abordando o nordeste do Brasil, a Mancha Verde levará ao Anhembi o enredo “Oxente! Sou Xaxado, Sou Nordeste, Sou Brasil!”.
Ficha técnica – Mancha Verde
Presidente: Paulo Rogério de Aquino (Paulo Serdan)
Mestre de Bateria: Guma Sena
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Marcelo Silva e Adriana Gomes
Intérprete: Fredy Vianna
Alas: 18
Componentes: 2200