“Dá licença de ‘contá’ no raiar dessa manhã”
A Dragões da Real foi a sétima e última escola a passar no Anhembi, contando a história do cantor e compositor Adoniran Barbosa, grande personalidade do samba paulistano, dono de grandes sucessos como “Trem das Onze”, e ex-integrante de um importante grupo de sambistas, os Demônios da Garoa.
A escola retratou a importância de Adoniran para o mundo do samba. No abre-alas, o qual tinha uma escultura do sambista, havia também um retrato do que seria o “túmulo do samba”, maneira a qual Vinícius de Moraes chamou o samba de São Paulo.
A primeira porta-bandeira da escola tricolor, Evelyn Silva, não passou bem durante sua apresentação, e o pavilhão da Dragões da Real teve que ser passado para a segunda porta-bandeira.
Destaque especial da escola foi a alegria da comunidade, cantando o samba-enredo por todo o Anhembi, e o intérprete Renê Sobral.
A agremiação finalizou a madrugada de sexta para sábado com uma alegoria com os integrantes do Demônios da Garoa.
Ficha técnica – Dragões da Real
Presidente: Renato Remondini (Tomate)
Carnavalesco: Jorge Silveira
Mestre de Bateria: Jorge Tornado
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Rubens de Castro e Evelyn Silva
Rainha de bateria: Karine Grum
Intérprete: Renê Sobral
Crédito: Murilo Garcia