Turismo da Vacina: Nova modalidade pode alavancar turismo econômico em diversos países

Nova forma de vacinação vem se tornando comum em países em que sobram doses do imunizante

Turismo de vacina já é realidade. Foto: Confidence Câmbio/Reprodução

O turismo por razões médicas existe há anos, porém, após a pandemia de Covid-19, que levou ao desenvolvimento de vários imunizantes, criou-se chamado Turismo de Vacina, que está acontecendo informalmente. Isso se deve à grande dificuldade de diversos países ao redor do mundo em conseguir imunizar sua população, esse avanço irregular na vacinação contra coronavírus acabou incentivando a criação desse tipo de turismo em diversos países como o Estados Unidos.

No dia 11 de maio, o prefeito da cidade de Nova Iorque, Bill de Blasio, anunciou o “Turismo de Vacina”, que nada mais é que a troca de turismo pela vacinação. O plano do prefeito é tentar aumentar o número de visitantes para conseguir uma retomada econômica mais rápida, com a proposta de que qualquer turista possa se vacinar ao chegar à cidade.

A Flórida também é um dos estados mais procurados para esse tipo de vacinação, já que não é solicitado comprovante de residência nas áreas onde são aplicadas as vacinas, o que vem causando uma crescente presença de turistas, a secretaria de saúde local da Flórida fez um levantamento no qual pode contabilizar que cerca de 210.000 pessoas que não tem residência fixa no estado receberam o imunizante.

Mas, segundo a Opas (Organização Pan-Americanas da Saúde), viajar para outros países para se vacinar não é capaz de resolver a crise de Covid-19, mas mostra a desigualdade latente na disponibilização dos imunizantes ao continente americano. “Não temos dados para confirmar quantos latinos estão viajando até os Estados Unidos. Permitam-me dizer que o turismo da vacina não é a solução, e sim um sintoma da desigualdade”, declarou Carissa Etienne, diretora da Opas, ao departamento regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para combater o Turismo de Vacina, a Opas trabalha em conjunto com a Covax, que também é promovida pela Organização Mundial da Saúde, e com fornecedores para tentar entregar os imunizantes de maneira rápida a países que estão enfrentando dificuldade em imunizar sua população

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Artigo de

Joyce Nayra