A skatista e ritmista da Tom Maior não conseguiu o pódio pela modalidade skate street
Sendo esperança de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, Pâmela Rosa não conseguiu um bom rendimento na modalidade Skate Street feminino. A skatista brasileira conseguiu a nota final 10.06, que não foi suficiente para avançar de fase.
Na competição, todas as participantes deram duas voltas livres na pista por 45 segundos. Depois cada skatista apresentou cinco manobras separadamente. Ao final, são somadas as quatro melhores notas, resultando na nota final.
Pâmela não foi bem na primeira volta, apresentou muitos erros. Mas, na segunda volta se recuperou e acertou todas as manobras, conquistando a nota 3.57, a segunda melhor em voltas até então.
Nas manobras feitas separadamente, Pâmela acertou a primeira e errou as três seguintes. Na última, a ritmista da Tom Maior conseguiu completar a manobra, melhorando sua nota final, mas não o suficiente para classificar.
Em seu Instagram, Pâmela informou que competiu as Olimpíadas com uma lesão e postou uma foto em que mostra seu tornozelo roxo e inchado.
“Mais uma vez enfrentei uma competição lesionada, mas essa lesão não me parou, fui até onde consegui! Agradeço imensamente todas as energias positivas, toda torcida e todo o apoio. Obrigada meu Deus, pela saúde e por essa oportunidade. Vamos lá, o skate vive em mim”, disse a brasileira.
A trajetória de Pâmela Rosa
Nascida em 1999, na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, Pâmela Rosa começou a se encantar pelo skate na infância, aos 8 anos de idade. Em 2016, com 16 anos de idade, se tornou a atleta mais jovem a conquistar uma medalha de ouro nos X Games, na edição de Oslo, conquistando, posteriormente, mais medalhas na competição. Em 2019, Pâmela foi campeã mundial.
Pâmela divide a paixão pelo skate com o samba. Em 2020, Pâmela desfilou pela Tom Maior como ritmista, tocando chocalho na bateria Tom 30, quando a agremiação contou no Anhembi o enredo “É Coisa de Preto”.
