Projeto de modernização do Anhembi propõe desaparecer com a concentração

As mudanças podem mudar o formato atual do Carnaval paulistano

Ilustração do projeto do novo Anhembi, da empresa GL Events. Foto: Divulgação/ GL Events

Com um plano de investimentos superior a R $1 bilhão, a GL Events apresentou no início do mês o projeto de modernização, ampliação dos espaços existentes e construção de novos equipamentos no sambódromo do Anhembi. Juntamente com a prefeitura de São Paulo por meio da SPTuris, a empresa pretende transformar o templo do samba em um espaço de entretenimento para congressos, conferências, convenções, eventos culturais e esportivos.

As obras deverão iniciar a partir do segundo trimestre de 2022, para que seja possível cumprir etapas de autorizações e inauguração e reinauguração das áreas a partir do segundo trimestre de 2024.

As mudanças prometem grandes benefícios para a cidade e para o mundo do samba, porém podem mexer com a estrutura dos próximos desfiles. Uma das modificações significativas está reservada para o local usado pelas escolas para realizar a concentração antes de entrar na avenida. No espaço será construído a por uma arena multiuso de 50 mil metros quadrados, com capacidade para 20 mil pessoas.

A concentração, como se conhece hoje, vai deixar de existir, mas para suprir a necessidade, o projeto propõe a elaboração de uma pista em curva, saindo pela avenida Olavo Fontoura, paralela ao sambódromo.

A solução para a entrada das escolas, pelo menos no vídeo, é a construção de uma pista em curva, saindo pela avenida Olavo Fontoura, paralela ao Sambódromo. Dirigentes do Carnaval já pensam em resoluções para lidar com o novo espaço.

A multinacional francesa será responsável pela gestão, manutenção e exploração comercial do equipamento pelos próximos 30 anos, após vencer a licitação no valor de R$ 53.740.236.

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Artigo de

Jéssica Souza