O colapso da saúde ameaça as festas populares: O que será do carnaval?

Imagem: Ministério da Saúde

O carnaval de 2021 está ameaçado, há rumores de que possivelmente a festa de momo seja adiada, caso isso se confirme, além de gerar grande comoção pública, a cidade sofrerá um grande impacto econômico. Tendo em vista que o carnaval é a terceira maior economia do município, perdendo apenas para a Parada Gay e para a Fórmula 1.

Em 2020, os números foram surpreendentes, pois além do significativo aumento de foliões vindos de outros estados que aqueceram os setores envolvidos, ainda houve um aumento de 63% de vagas de emprego no campo operacional, movimentando toda a cadeia produtiva que gira em torno do evento. Empresas e profissionais liberais que atuam exclusivamente no segmento temem que haja uma queda brusca na produção e comercialização de produtos e serviços.

Mas a pergunta é: “E se não tiver carnaval?”  

O que muitos se esquecem é que não é apenas uma festividade, vai além, muito além! É onde diversas pessoas tiram os seus sustentos, com essa possibilidade, milhares de profissionais especializados entrarão para as estatísticas do desamparo gerado pelo desemprego.

Com as medidas estabelecidas pelos órgãos da saúde, cogita-se a possibilidade de o evento ser adiado para o mês de julho, mas enquanto não houver o total achatamento da linha de contaminação, o setor de entretenimento estará comprometido, sobre tudo os eventos de grande porte que geram grandes aglomerações. O que nos resta é torcer para que todo este caos passe logo, que encontrem a cura para o COVID-19 e que tudo volte a sua normalidade, inclusive nosso tão amado carnaval.

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Redação Sampa