Sambas-enredo paulistanos que marcaram o Carnaval do século XX

Bateria da Unidos do Peruche em 1988. Foto: Museu dos eventos – Anhembi Parque

Ao longo dos anos, as escolas de samba de São Paulo criaram obras que até hoje não caíram no esquecimento dos foliões. Pensando nisso, o Grupo Sampa separou alguns sambas-enredo que emplacaram na avenida e até hoje são considerados clássicos do Carnaval paulistano. São eles:

Mocidade Alegre- 1980

Em 1980, quando o palco dos desfiles ainda era a Avenida Tiradentes, a escola de samba Mocidade Alegre desenvolveu o enredo: “Embaixadas de Sonho e Bamba – A Festa do povo”. Neste ano, a Morada do Samba conquistou sua quarta estrela no Carnaval paulistano. Confira o samba.

Camisa Verde e Branco- 1982

Sendo uma das escolas de samba mais tradicionais de São Paulo, a Camisa Verde e Branco conquistou a terceira colocação com o enredo: “Negros Maravilhosos (Mutuo Mundo Kitoko)”. O samba é composto por Talismã, confira.

Vai-Vai- 1982

Também no ano de 1982, a Vai-Vai venceu o campeonato com o enredo: “Orun Aiyê ─ O Eterno Amanhecer”. O samba, escrito por Osvaldinho da Cuíca e Serginho Raro, marcou o Carnaval dos anos 1980 e é relembrado por muitos até os dias de hoje. Confira.

Nenê de Vila Matilde- 1985

Em 1985, a Nenê de Vila Matilde atingiu um marco histórico: a escola foi até o Sambódromo da Sapucaí, no Rio de Janeiro, para desfilar entre as campeãs. Nesse ano, a agremiação levou à avenida o enredo: “O Dia em que o Cacique Rodou a Baiana, Aí ó!”. Confira o samba.

Unidos do Peruche- 1985

Também em 1985, a Unidos do Peruche levou à avenida o enredo “Água Cristalina” e conquistou a quinta colocação do Carnaval paulistano. O samba desse ano é um dos mais conhecidos por seu forte refrão: Ô ô, a menina bonita/ No chão da Bahia dançou Mariana/ Ô ô ô ô, tem o nome gravado/ No cajá dourado/ Está sua fama. Confira.

Camisa Verde e Branco- 1988

Contando sobre a noite paulistana, a Camisa Verde e Branco levou à avenida, em 1988, o enredo: “Convite Para Amar”. A agremiação ficou na vice-colocação ─ juntamente à Mocidade Alegre ─, e o samba ficou marcado em sua história. Confira.

Vai-Vai- 1988

A campeã do Carnaval paulistano de 1988 foi a escola da Bela Vista. Em uma homenagem ao escritor Jorge Amado, a Vai-Vai contou o enredo: “Amado Jorge, a História de uma Raça Brasileira”. O samba, composto por Osvaldinho da Cuíca, Namur e Macalé do Cavaco é relembrado pela agremiação até os dias de hoje durante seus ensaios para o Carnaval. Confira.

Leandro de Itaquera- 1989

Fundada em 1982, a Leandro de Itaquera fez um desfile marcante com o enredo “Babalotim ─ A História dos Afoxés”, em 1989. Apesar da sétima colocação, a escola teve um samba enredo com o conhecido refrão: Chegou/ Em forma de afoxé na passarela/Os filhos da Leandro de Itaquera/ Axé pra quem tem fé, e quem não tem/ Axé para você também. Confira.

Unidos do Peruche- 1989

Tendo Joãosinho Trinta como carnavalesco e Jamelão como intérprete, a Unidos do Peruche contou o enredo: “Os Sete Tronos dos Divinos Orixás”, em 1989. Nesse Carnaval, a agremiação conquistou a segunda colocação e levou à avenida um samba que marcou sua história até os dias de hoje. Confira a obra.

Rosas de Ouro- 1992

Já tendo o Sambódromo do Anhembi como palco do Carnaval de São Paulo, a Rosas de Ouro venceu o campeonato de 1992 com o enredo “Non Ducor Duco, Qual É a Minha Cara?”. O samba, que tem como refrão: Meu sabiá, ôôôô/ Soltou o trinar, cantou, cantou/ Deu um show na passarela/ Levantou a galera/ Bateu asas e voou, e marcou a história da agremiação da Brasilândia. Confira.

Gaviões da Fiel- 1995

Por fim, em 1995, a Gaviões da Fiel comemorou seu Jubileu de Prata (aniversário de 25 anos de escola) levando ao Anhembi o enredo “Coisa Boa é Pra Sempre”. Nesse ano, a agremiação conquistou seu primeiro título pelo Grupo Especial e marcou a história do Carnaval paulistano por trazer um dos sambas mais conhecidos, tendo como refrão: “Me dê a mão, me abraça/ Viaja comigo pro céu/ Sou Gavião, levanto a taça/ Com muito orgulho pra delírio da Fiel”. Confira o samba.

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Artigo de

Victoria Vianna