Nos terreiros do samba (Parte final)

Além dos cursos de formação básica e aperfeiçoamento na Capital, nestes 25 anos realizamos em várias regiões do estado, cursos, workshop e palestras para muitos afins. Influenciamos para melhorar a redação do quesito e formação de jurados tanto na Liga como na Uesp e Fesec.

Todos os membros da associação, diretores, instrutores e colaboradores o fazem de maneira espontânea sem honorários. Neste ano do Jubileu, mais uma conquista: iniciamos agora em primeiro de agosto, um programa semanal na Rádio Sampa aos sábados das 10h às 11h da manhã, onde além de boa música e sambas de enredos, um momento especial onde homenageamos o sambista, aqueles que estão em atividades e para se conhecer a história, falamos também daquele que já se foram para o plano maior.

São um quarto de século Nos terreiros do Samba e na principal pista de desfile dos paulistanos, com uma grande equipe de voluntários descemos a pista com a placa sinalizando o primeiro casal de cada uma das 34 Escolas de Samba que cruzam no nosso Pólo Cultural. Administramos nos quatro dias de desfile e no das campeãs o Galpão Camarim, montado pela liga dentro do Anhembi e na cabeceira da pista para os Casais se aprontarem e estar bem nos desfiles, tudo isso gratuitamente.

Nossas reuniões mensais e encontros são feitos nas dependências da Liga e da Uesp, sempre aberta a nos receber. Nestes tantos anos a nossa Amespbeesp já deu base de dança a milhares entre crianças e adultos, dos 06 aos 80 anos, nossas portas e nosso carinho através de nossos instrutores carinhosamente a ensinar nas salas Kid, Iniciantes, Intermediários e Avançados, estão lá, Mestre Sala e Porta Bandeiras e estandartes, capacitados e gabaritados para darem o melhor a quem nos tem procurado.

Fomos com Entidade compensada por dois ex-alunos, o primeiro Luis Ferron da turma de 1998, que convidou Mestre Ednei Mariano, Presidente Zélia Oliveira e Mestre André para montarem espetáculo de dança, Sapatos Brancos e ao lado de outros dançarinos, Toni Siqueira, Maurici Brasil e o percussionista Jorge Nascimento, percorreram o Brasil nos maiores palcos de dança e levaram a história do Mestre Sala Porta Bandeira e a tradição do samba Paulistano de 2008 a 2014, conquistando vários prêmios como APCA, revista Bravo e Klaus Viana.

 A menina Juliana Cardoso, Porta Bandeira da extinta Escola Tradição da Zona Leste, cresceu e se tornou Vereadora, não nos esqueceu e em homenagem a Amespbeesp e sua Mestra Maria Gilsa, fez com que a câmara aprovasse e tornasse lei a de 15.404 de 2011, dia 10 de Junho, consagrado ao Mestre Sala Porta Bandeira e Estandarte na Cidade de São Paulo.

Criamos o Troféu Amespbeesp Em 2013, entregamos este prêmio aos Casais que obtém a nota máxima das Escolas de Samba desde o Grupo Especial, passando pelos Acessos 1 e 2 da Liga, os Grupos Especiais de Bairros, Acessos, 1, 2, e 3 da Uesp e a partir deste 2020 para as Porta Estandartes e ainda aos melhores dos desfiles de Santos, Batatais, Jundiaí.

Estamos sim fazendo história na arte de ser estes que muito representam em nossos desfiles, para esta caminhada de sucesso os ingredientes foram, credibilidade e lealdade às tradições da nossa dança.

Assim, vocês conheceram quatro capítulos, os 25 anos de história da nossa querida amespbeesp.

Wesley BJ – diretor instrutor

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Artigo de

Redação Sampa