O termo globalização é muito utilizado no mundo todo, mas você de fato sabe do que se trata? Pode-se entender a globalização como um fenômeno, que tem explanação nos âmbitos econômicos, políticos e culturais, este processo interliga as diferenças entre as sociedades. Com este fenômeno também foi possibilitado os avanços das técnicas, dando destaque também para as telecomunicações e transportes.
A expressão “globalização” foi intitulada na década de 1980. Mas muitos estudiosos afirmam que não se pode considerar que seja um processo atualizado, uma vez que teria se iniciado ao longo dos séculos XV e XVI, com a extensão ultramarina europeia, que começava uma era de relação integral entre o continente europeu e as demais partes do planeta.
Por outro lado, foi apenas na segunda metade do século XX que encontrou a sua forma mais consolidada. No processo da virada dos séculos XX para o XXI por meio dos veículos de comunicação, teve início a partir das interligações internacionais dos mais variados tipos. A facilidade de locomoção através do turismo também teve grande avanço.
Todo este inicio do processo, foi de extrema importância para as corporações, os sujeitos, os movimentos sociais e os governos nacionais e locais. Estando assim conectados a um vasto circuito de informações, no qual traz impactos econômicos, culturais e políticos para as mais diversas sociedades.
A globalização desenvolve de forma significativa na grandeza econômica, com a abertura comercial das economias nacionais e a extensão das multinacionais que ocupam pontos ardilosos para a produção e distribuição internacional. A abundante aceleração dos fluxos econômicos que excedem os alcances geográficos acontece em setores clássicos, como alimentos e vestuário, mas principalmente nos setores das novas tecnologias e das aplicações financeiras em Bolsas de Valores.
Já no âmbito de cultura, a Indústria Cultural tem muita importância na proliferação dos mais variados produtos culturais por todas as partes do mundo, desde o protagonista cinema, como músicas, livros, enfim, entretenimentos que antes deste processo eram muito mais restritos. O assunto ainda é muito discutido por estudiosos, pelo fato de vários não acharem que se trata de algo democrático e igualitário.
Deixo como reflexão uma música da banda Titãs.
Disneylândia
Filho de imigrantes russos casado na Argentina com uma pintora judia, casou-se pela segunda vez com uma princesa africana no México.
Música hindú contrabandeada por ciganos poloneses faz sucesso no interior da Bolívia. Zebras africanas e cangurus australianos no zoológico de Londres.
Múmias egípcias e artefatos incas no museu de Nova York. Lanternas japonesas e chicletes americanos nos bazares coreanos de São Paulo.
Imagens de um vulcão nas Filipinas passam na rede de televisão em Moçambique. Armênios naturalizados no Chile procuram familiares na Etiópia.
Casas pré-fabricadas canadenses feitas com madeira colombiana. Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong e produzem com matéria prima brasileira para competir no mercado americano.
Literatura grega adaptada para crianças chinesas da comunidade européia. Relógios suíços falsificados no Paraguai vendidos por camelôs no bairro mexicano de Los Angeles.
Turista francesa fotografada semi-nua com o namorado árabe na baixada fluminense. Filmes italianos dublados em inglês com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia.
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné. Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul. Pizza italiana alimenta italianos na Itália.
Crianças iraquianas fugidas da guerra não obtém visto no consulado americano do Egito para entrarem na Disneylândia.
